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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Linux em casa x Linux nas empresas


Até mesmo quem nunca mexeu no Linux sabe que esse sistema operacional ganha novos usuários a cada dia. Quem acompanha as notícias com mais freqüência sabe que a maioria desses novos usuários são empresas. O número de companhias que estão adotando o Linux é cada vez maior. Mas, se por esse lado o Linux alcança esse sucesso, por outro, o lado dos usuários domésticos, o mesmo não acontece. Não, isso não significa que o número de usuários "caseiros" não cresce. Isso acontece sim, mas numa proporção menor se comparado ao crescimento do Linux nas empresas. Por que será que existe essa diferença?

A adoção do Linux pelas empresas se deve, basicamente, aos seguintes motivos: custo/benefício e capacidade de operação. As companhias sempre buscam formas de cortar custos. Com o Linux, conseguem fazer isso evitando gastos enormes com a aquisição de licenças de software. É óbvio que tais empresas não adotam um sistema simplesmente por ser de baixo custo. É necessário que esse sistema satisfaça as necessidades da empresa. O Linux não só permite que isso aconteça como também proporciona ótima performance nas operações em que é destinado. As empresas podem usar o Linux para diversas funções, principalmente para aquelas relacionadas à redes. As mais utilizadas são:
  • Servidor de páginas na internet (servidor Web);
  • Servidor FTP;
  • Servidor de e-mail;
  • Servidor Samba (Servidor Windows);
  • Servidor DNS (Domain Name Server);
  • Gateway (roteador) entre uma LAN (rede local, como num prédio, por exemplo) e a internet;
  • Servidor de banco de dados.
Esses são os exemplos mais comuns. O Linux oferece uma gama tão ampla de recursos que pode ser usado para os mais diversos fins. Sabe-se, por exemplo, que estúdios de cinema em Hollywood estão usando Linux em clusters, principalmente para a geração de efeitos especiais. De uma forma em geral, as empresas que adotam o Linux contam com o fato de poderem alterar o sistema para que ele se adeque às necessidades da companhia.
Do lado do usuário doméstico, no entanto, isso já não é tão promissor assim. Mesmo com as distribuições Linux oferecendo cada vez mais facilidade de uso a cada versão, o Linux vem sendo adotado quase que exclusivamente por usuários que trabalham com computação/informática. É raro ver alguém que não seja da área usando esse sistema. Isso acontece não só por causa da popularidade dos sistemas operacionais pagos, mas também porque o Linux ainda não é um sistema fácil de se trabalhar, se comparado com o Windows ou Mac OS, por exemplo. Talvez, facilidade não seja o termo adequado a se empregar aqui, a não ser que associemos tal termo à costume. No geral, as pessoas, mesmo as que trabalham com informática estão acostumadas a usar outro sistema operacional e migrar para o Linux pode causar muita estranheza. Provas de que essa questão de facilidade é relativa podem ser vistas nos projetos de inclusão digital, como os Telecentros em São Paulo. Neles, a população carente tem acesso à internet e pode usar os computadores para tarefas do dia-a-dia. O sistema operacional que roda nesses computadores é o Linux. A maioria dessas pessoas nunca teve contato com um computador. Com os Telecentros estão tendo a primeira oportunidade.
Curioso é notar que muitas pessoas acostumadas com o Windows têm mais dificuldade em realizar determinadas tarefas do que os usuários dos Telecentros. Isso porque estão apenas acostumadas com outro sistema operacional. Se olharmos para alguns anos atrás, veremos que o Linux está cada vez mais fácil de instalar e usar. Programas de escritório, de internet, de tratamento de imagens e até mesmo jogos, são oferecidos aos montes nas distribuições. Praticamente todo tipo de software é desenvolvido e disponibilizado para o Linux, sem que seja necessário pagar nada. Decerto, alguns tipos ainda precisam evoluir, como os jogos, que estão mais presentes em outros sistemas. Mas isso é simplesmente uma questão de tempo.
Outro fator a contar é o desempenho. O Linux não trava (às vezes isso acontece, mas não se trata do Linux, e sim de algum componente seu, como o ambiente gráfico), pois oferece um gerenciamento de memória muito eficiente, segurança e robustez. Mesmo com todas essas vantagens, o crescimento do uso do Linux ainda é pequeno entre os usuários domésticos e, como já foi dito, uma das razões para isso é o costume com outro sistema operacional. Para exemplificar: se em um determinado sistema operacional o usuário consegue instalar drivers para equipamentos de hardware, pode sentir grandes dificuldades para fazer o mesmo no Linux. Em certos casos, uma tarefa é mais simples de ser feita em um outro sistema operacional. Isso porque esse usuário ainda não está acostumado com o "sistema do pingüim".
As empresas não precisam, dependendo da aplicação, de facilidades de uso para utilizar o Linux, visto que contratam mão-de-obra especializada. Elas dão prioridade aos quesitos custo e desempenho. Um fato que deve ser notado é que essas empresas nem sempre utilizam o Linux como uma estação de trabalho ou em PCs. Por que? Mais uma vez entra em cena a questão do costume e facilidade. Os funcionários (por exemplo, uma recepcionista) estranharão muito se tiverem que usar o Linux. Mesmo quando as empresas oferecem treinamento, leva tempo para uma adaptação. Apesar disso, muitas companhias já perceberam que é menos custoso investir em treinamento para uso do Linux do que na aquisição de sistemas e programas pagos.
O crescimento do uso do Linux entre usuários domésticos é pequeno se comparado às empresas, mas mesmo assim, é muito significante. Talvez, seja até melhor simplesmente dizer "o uso do Linux por empresas é maior que por usuários domésticos". O usuário doméstico, na maioria dos casos, ainda o vê como uma alternativa, não como uma solução definitiva. Mas com o tempo de uso, ele cada vez menos dependerá de outro sistema e poderá chegar num ponto em que o Linux será o único sistema operacional em seu computador. Seja em sua casa ou em sua empresa, não importa. O Linux oferece vantagens para ambos os lados, afinal, Linux não é simplesmente um sistema operacional, é um conceito na computação que se adapta a qualquer nível de uso e que satisfaz praticamente qualquer necessidade computacional.
Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 26/09/2004 - Atualizado em 26/09/2004

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